Discutir o rico e multifacetado universo da bovinocultura de leite e debater tendências, inovações e o futuro do setor foram objetivos do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que encerrou na quinta-feira (11). Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento – que reuniu especialistas brasileiros e internacionais para compartilhamento de conhecimentos – terminou com números que demonstram o sucesso da iniciativa on-line.
Durante os
três dias de programação, o SBSBL alcançou mais de 760 participantes, entre o
Simpósio e a 5ª Brasil Sul Milk Fair, e foi acessado em mais de 20 países,
entre eles Estados Unidos, Portugal, China, Irlanda, Coreia do Sul, Áustria,
Holanda, Argentina e Finlândia. As visualizações na página foram de 22 mil.
O presidente
da comissão científica, Airton
Vanderlinde, salientou que os resultados desta edição,
promovida totalmente no formato on-line, foram satisfatórios, sendo que o
Simpósio conseguiu transmitir informações para profissionais do Brasil e do
exterior. “O propósito do Nucleovet é sempre trazer capacitação continuada e
conteúdo de alta qualidade e relevância para que nossos técnicos possam levar
até os produtores conhecimentos, tecnologias e inovações com objetivo principal
de melhorar a eficiência e o resultado das propriedades leiteiras”.
A 10ª edição
debateu três grandes temas que têm relevante impacto na cadeia produtiva:
cenários de mercado, gado jovem, instalações e ambiência para vacas leiteiras.
“No primeiro dia os especialistas trouxeram abordagens do mercado atual e
perspectivas. O segundo dia foi destinado para avaliar a importância do
investimento em gado jovem para a produtividade futura e, no último dia, não
poderíamos deixar de abordar sobre instalações e ambiência que, além de
influenciar no desempenho, é importante para manter o bem-estar dos animais”,
reforçou Vanderlinde.
O presidente
do Nucleovet, Luiz Carlos
Giongo, realçou que muitas pessoas contribuíram para o sucesso
do evento. “São pessoas que acreditaram na ideia: patrocinadores, apoiadores,
comissão técnica, profissionais que atuam voluntariamente na diretoria do
Nucleovet, parceiros e os mestres que compartilharam suas pesquisas e
experiências. Também o público que participou, acreditando no potencial do
evento em fornecer conhecimentos atuais e relevantes”, frisou.
Neste ano, os
três eventos – o 21º Simpósio Brasil Sul de Avicultura, o 13º Simpósio Brasil
Sul de Suinocultura (SBSS) e o 10º SBSBL – foram realizados de maneira 100%
on-line. “A dificuldade que enfrentamos pela necessidade de distanciamento nos
abriu uma nova possibilidade. O sucesso das edições on-line provou que podemos
superar fronteiras. Em 2022, se a segurança sanitária permitir, retomaremos o
encontro presencial e, ao mesmo tempo, encurtaremos distâncias com a
transmissão virtual. Esperamos poder receber nosso público em um evento mais vigoroso,
com o contato e calor humano que é peculiar e característico nos nossos
Simpósios”, projetou Giongo.
Como
tradicionalmente faz em todos os Simpósios, o Nucleovet manteve a doação de
parte do valor das inscrições. Nesta edição do SBSBL, a comissão organizadora
ainda definirá quais entidades receberão os valores em dinheiro.
APOIO
O 10º Simpósio
Brasil Sul de Bovinocultura de Leite teve apoio da Associação Paranaense de
Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, do Conselho Regional de Medicina
Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa Gado de Leite, do Icasa, da Prefeitura
de Chapecó, do Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó, do Sistema FAESC/SENAR-SC,
do Sindirações, da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc) e
da Unochapecó.