Médico veterinário palestrará no dia 10 de agosto, às 15h45, no Painel Tendência de Futuro
No primeiro semestre deste
ano o Brasil exportou mais de 560 mil toneladas de carne suína, 17,39% a mais
que no mesmo período de 2020, quando foram exportadas 479 mil toneladas, de
acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA). A China é o principal destino dos produtos e, entre os estados
exportadores, Santa Catarina é líder, com 55,5 mil toneladas exportadas somente
no mês de junho, seguido pelo Rio Grande do Sul (30,3 mil toneladas) e Paraná
(13,3 mil toneladas).
O comércio internacional
será um dos temas debatidos no 13º
Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), no Painel Tendência
de Futuro. O médico veterinário Dilvo
Casagranda explanará sobre “Mercado externo: próximas tendências, países clientes
potenciais e exigências destes países”, no dia 10 de agosto, às 15h45.
Casagranda é formado pelo Centro Agro Veterinário da
Udesc, em Lages (SC), no ano de 1984. Atuou como médico veterinário, prestando
assistência técnica em suinocultura, avicultura e bovinos de leite. Foi gerente
do Departamento Técnico da Cooperalfa (Chapecó/SC), membro do Conselho de
Administração e 2º vice-presidente da Cooperalfa. É especialista em Gestão de
Pessoas e Cooperativismo e desde 2009 é gerente de Mercado Internacional da
Aurora Alimentos.
O presidente da Comissão
Científica do SBSS, Paulo
Bennemann, realça que discutir o mercado externo é de extrema
relevância, principalmente neste período de pandemia. “As exigências de muitos
países estão sendo alteradas. Cada vez mais se observa a questão da sanidade e
da qualidade dos produtos. Santa Catarina é o maior produtor brasileiro de
suínos e o Brasil é referência mundial nessa área. Para continuarmos nesse
nível, precisamos sempre rever processos, inovar e conhecer o mercado”, avalia.
SOBRE O SBSS
O 13º SBSS é promovido pelo
Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e é considerado
um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. O evento está
programado para o período de
De acordo com a coordenadora
de comunicação do SBSS, Sarah
Antunes, levando-se em consideração o mercado chinês e a
expectativa em relação a volumes de importação, trazer um palestrante que está
operando no mercado internacional é um diferencial do Simpósio. “Essa é uma das
principais incógnitas do mercado de carnes do Brasil, visto que exporta grandes
volumes para a China. O Dilvo Casagranda está dentro do mercado e está sentindo
as dificuldades do dia a dia. Com certeza teremos uma discussão muito
produtiva”, avalia Sarah.
As palestras serão
transmitidas em alta definição, com tradução simultânea do português para o
espanhol. Também ficarão disponíveis para acesso após o evento durante 30 dias.
INSCRIÇÕES
O
primeiro lote de ingressos está disponível até esta segunda-feira, 19 de julho,
com os valores: R$ 400 para profissionais; R$ 300 para estudantes; R$ 200 para
associados do Nucleovet; R$ 300 para agroindústrias e órgãos públicos, com
pacotes a partir de dez inscrições; e R$ 270 para universidades, também com
possibilidade de pacotes. Os valores serão reajustados para inscrições do
segundo lote (20 de julho a 4 de agosto) e para o terceiro lote (a partir do
dia 5 de agosto e durante o evento). Os pacotes podem ser parcelados em até
três vezes.
Além
da programação científica, haverá um pré-evento no dia 9 de agosto e eventos
paralelos de empresas parceiras nos dias do Simpósio. Os inscritos somente para
a Pig Fair virtual também poderão acessar esses eventos.
As
inscrições podem ser feitas no site https://nucleovet.com.br/.
O 13º Simpósio Brasil Sul de
Suinocultura tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do
Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa, da
Prefeitura de Chapecó, da Unochapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina
Veterinária (Somevesc).