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28/12/2021
Luiz Carlos Giongo avalia gestão à frente do Nucleovet
Os dois últimos anos foram de desafios para todos e não foi diferente para o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), que com a pandemia precisou se reinventar para dar continuidade às suas ações. Entre as inovações, esteve a realização do Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), do Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) no formato on-line, o que possibilitou a ampliação da participação dos profissionais.
Também foram finalizadas as
obras na sede do Nucleovet, entre elas a construção do novo campo de futebol,
novo salão de festas, melhorias no sistema elétrico e hidráulico e na
segurança, com instalação de alarme, monitoramento, muros, cercas e adaptações
para atender as normas de acessibilidade. O aniversário do cinquentenário do
Nucleovet, comemorado no dia 9 de outubro deste ano, foi outro marco desse
período. Nesta entrevista, o presidente da gestão 2020/2021, Luiz Carlos Giongo, faz
uma avaliação do mandato.
De modo geral, qual a
avaliação que o senhor faz do seu mandato frente à diretoria do Nucleovet?
Sinto-me muito feliz por ter
feito parte desse mandato, especialmente na função de presidente. O sucesso
dessa gestão foi prioritariamente pela ajuda dos diretores. Somos 20 membros na
diretoria e todos contribuíram decisivamente para a condução dos trabalhos,
para que pudéssemos superar os desafios, que não foram poucos.
Quais foram os fatos que
mais lhe marcaram nesta trajetória?
Com certeza o maior desafio
foi a pandemia. Tivemos isolamento social, parada de muitos segmentos, desafios
para o agro e o cancelamento dos Simpósios em
Em sua opinião, quais foram
os maiores desafios da entidade nesse período?
Quando fomos eleitos, no fim
de 2019, tínhamos estruturado um planejamento estratégico com dez frentes de
trabalho. Porém, em março de 2020 iniciou a pandemia e precisamos adaptar. Fico
grato porque, olhando hoje as entregas dessa gestão, podemos ver que tivemos
ações em todos os itens e em algumas atividades aconteceram verdadeiras
revoluções. Cito aqui o que pensamos no início do planejamento: inovar com
ações de interesse da sociedade em geral; difundir conhecimento para mercado e
associados; evoluir e inovar nos três Simpósios; buscar novos sócios e
aproximar; organizar legalmente estruturas da sede social; aproximar-se de
entidades e representação de classe; fazer obras e estruturas na sede; atuar na
promoção esportiva e recreativa; provocar alguma ação ou projeto no segmento
pet; e programar o cinquentenário da entidade, comemorado no dia 9 de outubro
de 2021.
E quais foram as principais
conquistas?
A reinvenção dos Simpósios
Brasil Sul de Avicultura (SBSA), Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e Brasil Sul
de Bovinocultura de Leite (SBSBL) para o formato virtual foi uma importante
conquista. Com a pandemia, eles foram cancelados em 2020, mas fizemos lives ao
longo do ano, que nos preparou em relação ao virtual. No segundo semestre de
2020 lançamos o Pig Meeting (encontro virtual da cadeia de suínos) que nos deu
mais consistência para pensar na estrutura necessária para os Simpósios
virtuais, que foram realizados em 2021. O SBSA foi um sucesso, com mais de 2,6
mil participantes de mais de 40 países e a feira virtual que funcionou bem; no
SBSS tivemos mais de 1,8 mil participantes, com acessos em mais de 30 países; e
o
SBSBL teve mais de 800 participantes e acesso em mais de 20 países. Os eventos
on-line foram uma virada de página, um novo cenário que possibilitou a
participação de pessoas de outros países.
Como foi o cinquentenário do
Nucleovet?
Essa foi outra conquista
importante, com realização de um evento no dia 9 de outubro deste ano com homenagem
aos ex-presidentes, lançamento do e-scrapbook (um recorte de memórias
intermídia), inauguração do salão de festas e do novo campo de futebol. O Nucleovet também recebeu
uma moção de parabenização da Câmara de Vereadores de Chapecó pelos seus 50
anos. Devido a isso, participei de uma sessão do Legislativo para apresentar o
trabalho da entidade, a importância dos médicos veterinários e zootecnistas
para a cadeia produtiva de alimentos, para a saúde única, para a defesa
sanitária e tantas outras ações que contribuem para Santa Catarina ter um
excelente status sanitário. No dia 5 de dezembro deste ano, com a pandemia mais
controlada, fizemos a assembleia com eleição da nova diretoria, jogo de futebol
inaugural do campo, homenagem aos pioneiros do futebol e confraternização das
famílias associadas. Foi um momento especial e todo organizado pelos
associados, como uma festa de família, pois assim é o Nucleovet: uma grande
família de profissionais que unem seu esforço em prol da coletividade, da
defesa de classe e do agronegócio.
O Nucleovet também fez um
amplo trabalho de representação da classe de médicos veterinários e
zootecnistas.
Esse também um
marco na gestão 2020/2021. Defendemos o agro para dizer que a produção de
alimentos é essencial e que não podia parar com a pandemia. Encaminhamos
diversos documentos para entidades municipais, estaduais e federais. Também nos
posicionamos na discussão de estrutura profissional em relação a zootecnistas e
médicos veterinários, as atribuições das profissões, com sugestões para o Conselho
Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e para o Conselho Regional de Medicina
Veterinária (CRMV).
Neses 50 anos, qual foi a
contribuição da entidade para o desenvolvimento dos profissionais e do
município?
O Nucleovet contribui de
diferentes formas. Por meio dos Simpósios que trazem uma grade gama de
informações, com temas escolhidos pela necessidade do mercado e outros que
provoquem desafios para os profissionais envolvidos com toda a cadeia produtiva
de aves, suínos e bovinos de leite. Outra frente de atuação são as parcerias
com universidades para oferta de cursos de extensão e pós-graduações. Outra
ação é o trabalho social. Tradicionalmente,
doamos parte do valor das inscrições dos Simpósios para entidades. Entre 2020 e
2021, destinamos importante quantia em dinheiro para o combate da covid-19
(principalmente no Hospital Regional do Oeste – HRO) e coordenamos uma campanha
de proteínas animais que arrecadou, comprou e fez doação de mais de uma
tonelada de carne para diversas entidades.
Como o senhor definiria hoje
os desafios dos médicos veterinários e zootecnistas?
Os desafios profissionais
são muitos, o cenário atual é instável e de muitas incertezas. Nunca foi tão
difícil fazer uma série histórica para avaliar o passado, situar o presente e
projetar o futuro. O profissional precisa estar muito atualizado, ter visão
global de mercado e da cadeia produtiva onde está inserido. Precisa ser uma
pessoa articulada, com equilíbrio nas ações, ter rede de contatos e saber
trabalhar
Quais os conselhos que daria
ao seu sucessor?
Primeiramente, agradeço a
toda a diretoria da gestão 2020/2021, pois foi fundamental para todas as ações.
Também agradeço aos sócios que sempre contribuem com a entidade. Espero que
nesse próximo biênio participem ainda mais para que o Nucleovet continue prosperando
e seja uma entidade ainda mais forte e representativa. A diretoria tem sua
responsabilidade e é a mola propulsora, que organiza para que as coisas
aconteçam, mas precisa que cada um faça sua parte para termos grandes projetos,
conquistas e evoluções. A nova diretoria tem grande potencial e fará um
excelente trabalho, com a coordenação do novo presidente, Lucas Piroca. O
conselho que dou é trabalhar com humildade, simplicidade, ser receptivo e atuar